No tópico passado vimos como podem ser usados os operadores AND, OR e NOT. Agora vamos falar de outros três, também muito importantes, que são o BETWEEN, o IS e o IN.

Fazendo um resumo rápido deles, seus papéis são:

- BETWEEN – Especificar um intervalo a ser procurado

- IS – Tratar campos cujos dados são nulos

- IN – Verifica se uma condição ou um valor fazem parte de determinado grupo de valores especificados.

Vamos começar demonstrando o operador BETWEEN, mas antes, só para relembrarmos a estrutura e o conteúdo da nossa tabela de clientes, vamos fazer um select em alguns campos:

SELECT nome AS Nome, email AS Email, idade AS Idade FROM cliente;

Where com outros operadores MySQL

Muito bem. Agora vamos utilizar o operador BETWEEN para especificar que queremos resultados apenas com idades entre 30 a 45 anos.

SELECT nome AS Nome, email AS Email, idade AS Idade FROM cliente WHERE idade BETWEEN 30 AND 45;

Where com outros operadores MySQL

Vejam que o SGBD só nos retornou os dados de clientes cujas idades se encontravam no intervalo que especificamos.

Antes de falar sobre o operador IS é preciso fazer alguns esclarecimentos. Devemos entender o conceito de NULL.

O que é valor NULL?

Quando um SGBD não possui valor algum armazenado em algum campo, ele insere um valor definido como NULL, ou seja, é a ausência total de valor.

O MySQL especifica isso claramente em suas consultas. Vou fazer uma inserção em nossa tabela de clientes e, propositalmente não vou inserir dados em alguns campos, como "endereço" e "idade".

INSERT INTO (telefone, nome, email, cpf) VALUES ("1234-1234", "Rodrigo", "rodrigo@emailinexistente.com", "389476625-11");

Agora vou dar um SELECT apenas nesse cliente:

SELECT * FROM cliente WHERE nome LIKE 'Rodrigo';

Where com outros operadores MySQL

Só como observação, o Oracle também exibe o valor NULL para especificar campos com ausência de dados, mas o SQL Server não exibe nada nesses campos, então se você estiver fazendo uso desse SGBD da Microsoft, fique sempre atento e não confunda um valor NULL com uma string vazia “”. A string vazia está lá! Ela existe! O valor NULL representa ausência total de informação.

Muito bem, agora que já sabemos o que é um campo NULL, vamos a um exemplo prático. Imaginem que queiramos exibir dados como "nome", "email" e "idade" de todos os usuários cujas idades cadastradas no banco NÃO sejam nulas. Nosso comando ficará assim:

SELECT nome AS Nome, email AS Email, idade AS Idade FROM cliente WHERE idade IS NOT NULL;

Where com outros operadores MySQL

Percebam que os dados do cliente "Rodrigo", cuja idade está cadastrada como nula, não foram exibidos. Agora vou inverter o comando, para que SOMENTE as idades nulas sejam exibidas.

SELECT nome AS Nome, email AS Email, idade AS Idade FROM cliente WHERE idade IS NULL;

Where com outros operadores MySQL

Notem que agora apenas os dados do cliente Rodrigo, cuja idade é nula no banco, foram exibidos.

Apenas para citar outro exemplo importante desse operador, mas que não veremos agora para não interromper a ordem dos assuntos, nós poderíamos querer fazer a média de todas as idades efetivamente cadastradas no sistema, desconsiderando os usuários cujos valores desse campo sejam nulos. Isso seria facilmente realizado com a verificação de “IS NOT NULL”, conforme utilizamos aqui. Mas voltaremos a falar dela no futuro.

Para encerrar, vou demonstrar o operador IN em ação. Como foi dito no início deste tutorial, ele nos permite efetuar uma busca dentre alguns elementos pré-determinados. Como nossa base de dados também possui a tabela "filme", vamos inserir alguns dados nela para que não usemos sempre a tabela cliente nas demonstrações.

INSERT INTO filme VALUES (“Drama”, “Cidade de Deus”, 1);

INSERT INTO filme VALUES (“Drama”, “O Pianista”, 2);

INSERT INTO filme VALUES (“Drama”, “Sangue Negro”, 3);

INSERT INTO filme VALUES (“Infantil”, “Shrek”, 4);

INSERT INTO filme VALUES (“Aventura”, “Quase Famosos”, 5);

INSERT INTO filme VALUES (“Aventura”, “Avatar”, 6);

INSERT INTO filme VALUES (“Terror”, “Sexta-Feira 13”, 7);

INSERT INTO filme VALUES (“Terror”, “Brinquedo Assassino”, 8);

Nossa tabela de filmes agora possui os seguintes dados:

Where com outros operadores MySQL

Agora vamos imaginar que queiramos efetuar uma consulta nos filmes do gênero "Drama". Podemos fazer isso com o operador IN da seguinte forma:

SELECT * FROM filme WHERE genero IN (‘Drama’);

Where com outros operadores MySQL

Poderíamos ainda especificar mais de um gênero, apenas separando-os por vírgulas dentro dos parênteses, dessa forma:

SELECT * FROM filme WHERE genero IN ('Drama', 'Terror');

Where com outros operadores MySQL

Agora foram exibidos tanto os filmes do gênero Drama quanto Terror. Bem, mas aí você, que está bem atento a todos os tópicos pode pensar que é desnecessário utilizar o operador IN, pois poderíamos obter o mesmo resultado com o LIKE e o OR, da seguinte maneira:

SELECT * FROM filme WHERE genero LIKE ‘Drama’ OR genero LIKE ‘Terror’;

Vamos executar:

Where com outros operadores MySQL

Realmente é fácil notar que as tuplas retornadas pelo banco são as mesmas. Para essa consulta, considerada simples, o IN pôde ser substituído pela combinação LIKE + OR, mas existirão situações em que isso não será possível, quando as consultas não forem tão simples e estiverem envolvendo mais de uma tabela. Chegaremos lá! Por enquanto apenas acredite que o operador IN é muito importante.


HARDWARE

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  • Memória

  • Fontes

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