Vamos falar sobre esse importantíssimo conceito chamado vetor. Vou me arriscar a dizer que não importa o tamanho da aplicação que você irá desenvolver, seja para Web, Desktops ou até dispositivos móveis, os vetores serão necessários. É realmente um dos assuntos mais importantes da programação, mas eles são muito fáceis de serem entendidos. Vamos lá! Eu gosto de pensar em vetores como se fossem armários com gavetas. Nestes armários, como o da imagem abaixo, nós podemos guardar vários tipos de objetos. Com vetores acontece a mesma coisa.
Eles são compartimentos capazes de armazenar dados diversos, como números, caracteres isolados,
textos, enfim, praticamente de tudo o que precisarmos.
Assim como fazemos com as variáveis, quando estamos criando um vetor devemos informar de que tipo ele será, ou seja,
que tipo de informação ele será capaz de armazenar em suas “gavetas”. Também tomando como exemplo a imagem ao lado,
vamos imaginar que fosse um vetor capaz de armazenar “documentos”. Claro que o tipo de dado “documento” não existe,
mas ficará muito simples entender o funcionamento de um vetor assim. Nós poderíamos colocar, na primeira gaveta, o
documento do carro. Na segunda, o documento da casa. Na terceira, documentos do celular, e assim por diante. Desde que
fossem documentos, poderíamos armazená-los nas gavetas.
Bem, imaginando que tenhamos criado um vetor capaz de armazenar números inteiros, poderemos colocar cada número em uma
gaveta diferente. A primeira gaveta poderá armazenar, por exemplo, o número 26, a segunda o número 31, a terceira o
número 4 e assim por diante.
Dessa forma teremos um armário, ou seja, um vetor, armazenando a sequência de números que desejarmos. Para acessar
estes números é muito fácil. Os vetores possuem índices, que nada mais são do que o número da gaveta, e é com eles que
fazemos a manipulação dos dados. Vejam na imagem abaixo a ilustração de um vetor de números inteiros com 5 números
armazenados:
Na primeira gaveta temos o número 26, na segunda o 31 e assim por diante. O destaque fica por conta da última gaveta,
ou seja, do último índice, que armazena um número negativo. Assim como acontece nas variáveis, se criarmos um vetor de
números inteiros, ele poderá abrigar números negativos sem qualquer problema.
Bem, para resgatarmos o valor armazenado nas gavetas, fazemos uma chamada ao vetor e ao seu
índice, entre colchetes. Imaginando um vetor cujo nome seja “MeuVetor”, faríamos o acesso a um dos valores
armazenados da seguinte forma:
MeuVetor[2];
Se quiséssemos acessar a próxima gaveta, ou seja, o próximo índice ou a próxima posição do vetor, faríamos:
MeuVetor[3];
O interessante a ser observado é que em praticamente todas as linguagens de programação os
índices do vetor começam a ser contados a partir do zero e não do número 1. Vou ilustrar na imagem abaixo:
Para deixar claro o posicionamento dos índices e ainda supondo que este vetor se chame "MeuVetor", o número 26 está armazenado em MeuVetor[0], o número 31 está armazenado em MeuVetor[1], já o número 4 está armazenado em MeuVetor[2] e assim por
diante.
Vejam que temos um vetor de 5 posições, portanto com índices variando de 0 a 4. Se tivéssemos um vetor de 10 posições,
seus índices variariam de 0 a 9. O tamanho que um vetor terá, ou seja, a quantidade de índices, é definida no momento
de sua criação.
É isso. Esse é o famoso vetor, que, conforme citei acima, sempre está presente em aplicações, grandes ou pequenas. Na
sequência falaremos sobre Matrizes.
HARDWARE
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